De olho nos impactos do consumo

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Ao educar para o consumo consciente, Rede de Ensino APOGEU forma cidadãos mais informados sobre suas escolhas e preocupados com a sociedade e o meio ambiente

Alguém tem dúvidas de que as crianças estão cada vez mais precoces, inteligentes e atentas ao mundo e as suas possibilidades Certamente, não. Se, por um lado, esse cenário encanta pela esperteza dos pequenos, por outro, chama a atenção de pais e educadores diante da necessidade de se falar sobre temas contemporâneos já vivenciados pelo público infantil.

O consumismo é uma dessas questões. Um estudo do SPC Brasil Meu Bolso Feliz mostrou que seis entre dez mães (64,4%) adquirem produtos não necessários solicitados pelos filhos, como brinquedos, roupas, doces, entre outros. Ao mesmo tempo, 59,6% compram produtos sem que os filhos peçam, pelo simples prazer de vê-los usar o que gostam.

Os números são reflexos de alguns comportamentos comuns entre as famílias, como por exemplo, o medo de errar, a culpa, o cansaço e o estresse do dia a dia, além das limitações financeiras e frustrações das crianças quando não têm seus desejos atendidos.

Nesse cenário, percebe-se que o estímulo ao consumismo, não raras vezes, começa dentro de casa, o que atrai a atenção de educadores quanto à necessidade de conversar sobre o consumo consciente e, a partir daí, formar cidadãos mais cientes de suas escolhas, preocupados com a sociedade e com o meio ambiente.

 

O APOGEU fazendo o dever de casa

Em Juiz de Fora, a Rede de Ensino APOGEU vem oportunizando uma Educação que prioriza a autonomia como um dos princípios fundamentais. Um bom exemplo é a disciplina Educação para o Consumo. Para a professora Lorena Falci, a matéria é um dos mais importantes diferenciais da Rede, visto a necessidade crescente de uma conscientização social quando se trata do consumo atual. “Nas aulas, os alunos conseguem vivenciar o conteúdo trabalhado e se enxergam de fato como responsáveis não só pelo tipo de consumo que praticam, mas também pelas consequências dessas ações, sejam no contexto social, financeiro ou ambiental. E desta forma, estão sempre compartilhando suas experiências, propondo soluções e buscando conscientizar todos a sua volta”, explica.

Em sala de aula, os professores trabalham com reportagens, gráficos, e estimulam a pesquisa para além das fontes tradicionais. O consumo consciente ainda é incentivado por meio de feiras de escambo, campanhas ambientais, realização do Dia da Evolução da Moeda, entre outras atividades.

À frente da disciplina, Lorena ainda acrescenta: “É incrível perceber como eles se sentem atuantes no espaço em que vivem e o quanto se preocupam em tentar mudar alguns hábitos ou fortalecer outros em busca de um consumo consciente”, enfatiza.

 

Benefícios para os alunos:

– Incentiva o comportamento de consumo autônomo.

– Promove a transição na cultura de consumo para uma sociedade ambientalmente mais equilibrada e socialmente mais justa.

– Proporciona o entendimento do fenômeno do consumismo como resultado de um sistema econômico, político e social.