Aluno APOGEU participa da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

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A notícia é oficial! Juiz de Fora terá um representante na Global e-Competition on Astronomy and Astrophysics (GeCAA), em português, Competição Eletrônica Global de Astronomia e Astrofísica.

Essa é uma nova proposta on-line que, em virtude da pandemia do novo coronavírus, irá substituir a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (International Olympiad on Astronomy and Astrophysics ou somente IOAA), competição anual de astronomia e astrofísica para estudantes do Ensino Médio, uma das Olimpíadas Internacionais de Ciências.

João Pedro Chamhum, estudante da Rede de Ensino APOGEU, em Juiz de Fora, já se prepara para a competição, prevista para os dias 25, 26 e 27 de setembro. O processo seletivo começou a partir da prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), em 2019. Organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), a OBA distribui cerca de 50 mil medalhas por ano – em 2019, 884.979 estudantes de 9.965 escolas participaram do evento.

A partir dessa etapa, cerca de 200 estudantes foram chamados para a próxima fase, que ocorreu em Barra do Piraí (RJ) em março. Na ocasião, foram 46 jovens selecionados para a fase de treinamento virtual, implementado devido à pandemia. Entre abril e agosto deste ano, João Pedro foi submetido a listas de exercícios, provas e aulas. A certeza de que todo o esforço valeu a pena foi evidenciada no último sábado, 29, momento da divulgação dos resultados. Chamhum conquistou o oitavo lugar na OBA, posição que o coloca oficialmente na equipe brasileira e o chancela a representar o país na competição global. “Eu fico um pouco apreensivo de estar competindo em uma competição tão exigente e com competidores de tantos países, mas espero fazer uma boa prova”, explica o estudante.

Na seleção são levados em contas os vários aspectos cobrados nas olimpíadas internacionais, como a habilidade em resolver problemas de Astronomia e Astrofísica, de saber reconhecer o céu e de fazer análise de dados astronômicos, questões amplamente desenvolvidas na escola. “O APOGEU foi essencial para que eu chegasse até aqui. Foi por meio do incentivo para participar de olimpíadas intelectuais que eu conheci a astronomia, minha grande paixão. Além disso, durante todo o processo seletivo, os professores e coordenadores me deram todo o apoio possível para que eu pudesse seguir firme estudando, mesmo em tempos de incerteza como atualmente, para ter essa chance que estou tendo agora”, finaliza Chamhum.